Quando fala-se sobre Superdotados o que vem a sua mente? Geralmente uma criança calada, de óculos e que realiza operações matemáticas grandiosas. Estou errada? Pois bem. Era assim minha representação mental. O estereótipo criado, até um mês atrás.
Com o levantamento da hipótese da Lana ter Altas Habilidades/Super dotação iniciei leituras, pesquisas, procura de profissionais, educadores especiais, psicólogos, grupos virtuais de trocas de experiências com outras mães.
Descobri que não existem rótulos e que há muito mais do que resoluções de equações matemáticas…
E há, ainda, o lado obscuro que não é visto, falado, lembrado. O grande conflito interno que vivem: a disparidade biológica, cognitiva e social… além da aceitação do outro e a eminencia do possível bulling.
A possibilidade da minha filha ter A.H (altas habilidades) abriu-me os horizontes para ressignificar seus comportamentos e poder melhor entendê-la. É uma construção. Estamos em um processo.
Teoricamente tudo bem, tudo lindo. Mas e quando a teoria está atrelada ao turbilhão de atividades do nosso cotidiano? Quando você tem um horário a cumprir, trabalho, marido, casa, outro filho e sua filha está argumentando (geralmente com argumentos fortes, corretos e plausíveis) contra uma ordem sua?
Vamos aprendendo a lidar diariamente. Aprendendo a nomear os sentimentos, ampliando as pesquisas, fazendo novas descobertas
E para cada achado, uma nova dúvida, um novo questionamento, uma nova inquietação. Como a escola, enquanto instituição, trata esses alunos? E os outros colegas? E a própria criança?
Como diria a Luna, do desenho animado (Show da Luna): São tantas perguntas! Eu quero saber! Eu quero muito saber!
Seguirei buscando e trazendo minhas (IN)CONCLUSÕES para você!
Analéia