Eu amo minha filha. Amo incondicionalmente. Entretanto somos duas pessoas diferentes e relacionamentos não são sempre flores. Ela me desafia.
Ser mãe dela é um aprendizado constante. Ela é crítica, irreverente, determinada, inteligente, questionadora. Isso tudo é ótimo, mas ás vezes pode voltar-se contra você.
Ser mãe não é ter todas respostas. Mãe não sabe tudo, mãe tem medos, dúvidas, incertezas. Mãe ás vezes falha, erra. Não me culpabilizo por isso. Isto é ser mãe de verdade, o ideal de comercial de margarina não existe.
E como disse, mãe erra e nestas “erradas” cotidianas, esses dias ela me viu chorar.
Eu chorava sentada na porta da cozinha quando senti uma pequena mãozinha tocar o meu ombro direito. Sentou-se do meu lado, escorou-se e falou: Calma mãe. Estou contigo. Vou sempre te apoiar. Te amo. Pode contar comigo.
Minha filha, 8 anos, minha amiga, minha parceira. No momento necessário soube amar sem questionar, soube ser forte e me fortalecer.
Ela fala abertamente. Ela me conta segredos. E desejo que assim siga sempre. Quero estar junto dela quando o “coração partido doer mais que o joelho ralado”.
Eu tenho uma grande companheira.
No meu último texto eu fazia um pedido de socorro http://blogdetodas.com/s-o-s-desabafo-de-mae/
“SOS – Desabafo de mãe”, justamente para minha relação com “ela”. Concluindo eu disse “E assim, vou vivendo cada dia, buscando soluções diárias”.
Depois de postar o texto, lembrei dos conselhos da psicóloga em época de terapia “FOCA NAS QUALIDADES”- do seu marido, do seu chefe, do seu filho… por isso hoje trouxe esta doce experiência. Focar nas qualidades. É um processo continuo e diário, mas ajuda!
Nós nos entendemos. Nos amamos com um amor sublime e terno, que coloca nossas “diferenças” no bolso e nos faz ver além.
“Eu pra você.
Você pra mim.
Eternamente assim!”
Analéia